Vale do
Côa
8 — 10 de Outubro
O Vale do Côa compreende uma área de relevo montanhoso, cujas encostas escarpadas se prolongam ao longo do leito do rio que lhe dá nome. É, por isso, um local ideal para a avifauna rupícola, que procura afloramentos rochosos para habitar, como o britango e a águia-de-Bonelli. A conservação destas aves foi, aliás, o mote para a criação da Reserva da Faia Brava, espaço privado de preservação de biodiversidade que coincide com a Zona de Proteção Especial.
As áreas naturais, praticamente selvagens, são atravessadas pela Grande Rota do Vale do Côa que acompanha em cerca de 200 km o curso deste rio, que é guarida ancestral para uma biodiversidade rica. Aqui se guardam também os importantes registos de gravuras paleolíticas, testemunho da ancestral relação do Homem com a sua paisagem.
8 de Outubro
Uma série de quatro mini documentários que retratam múltiplas experiências de habitar este território natural. Apresentam pessoas e a forma como interagem e vivem as suas regiões. Como inspiram, cuidam e habitam o lugar onde vivem, quem são e como chegaram ali.
22:00Lavoisier (Concerto)
9 de Outubro
Para dar a conhecer e a compreender a forma como se vive em comunidade, a forma como se habita em territórios naturais e a forma como se olha a arte e a cultura a ocuparem o espaço, convidamos os habitantes locais para vir conversar sobre estes temas.
Sons marginais, sem interesse, sem qualificação nem acesso à academia de música. Estatuto de barulho, desafinados, poderão ser escutados vezes ao dia, não se faz caso. A pulsação de uma tarefa, de uma máquina, o suspiro da rotina, a tagarelice da natureza, anexos que não se leem, versos que não se imprimem. Objetos fora do prazo, inúteis. O encanto caiu, a pele descolorou, enrugou, já não faz barulho, já não dá gozo. Estranho!
18:00 Samuel Martins Coelho e César Estrela em co-criação com a comunidade
Músico, intérprete e compositor com raízes na música clássica, tem vindo a desenvolver a sua própria linguagem, povoada de vários géneros, estendendo-se ao improviso e experimentalismo. César, artista cénico com tónica na conceção plástica, no espaço, no objeto e na imagem.
Barragem de Santa Maria de Aguiar
A Torre de Almofala é um dos monumentos mais misteriosos da nossa história. São atribuídos outros nomes, como, Torre das Águias, Torre dos Frades, Casarão da Torre, ou numa designação mais antiga, Turris Aquilaris. Foi adaptada como torre de defesa em vários momentos de luta contra Mouros e Leoneses, mas foi no culto sagrado à deusa romana de Juno que este templo foi edificado para celebrar a fertilidade e a Natureza do Lugar. Evocando este passado do templo iremos animar uma caminhada, “shinrin-yoku”, a terapia japonesa dos banhos de floresta que permite relaxar e conectar em pleno com a Natureza neste local tão especial.
A produção do mapas natureza, convida toda a comunidade a trazer o cesto e a manta do piquenique para desfrutar de um momento de lazer e de convívio, com atividades infanto-juvenis e outras formas de brincar e usufruir da natureza.
Os jogos do Helder despertam os sentidos, animam o físico e estimulam o cognitivo criando, simultaneamente, um ambiente de convívio permanente. Aumentam a auto-estima de qualquer um, que tenha 4 ou 100 anos, não há limites.
Uma série de desportos e jogos de natureza para toda a família.
Programa sujeito a alteração
Evento Gratuito – Participação por ordem de chegada e limitada à lotação máxima