Vítor Casquinha – 28 anos
Fajão
“A minha mãe e o meu tio nasceram cá na terra e foram para Lisboa. Sempre vim para cá de férias, passava cá o Verão inteiro, criei ligações. Vivo em Alverca e estou a tentar montar um projecto para conseguir criar o meu posto de trabalho em Fajão. Ser o tatuador da serra do Açor. Andar na serra, tirar fotos à flora, à fauna, e passá-las para tattoos únicas. O que me atrai aqui é a Natureza. E as pessoas. A facilidade que temos de conseguir alguém que nos ajude. Qualidade de vida é aqui. Lá em baixo, trabalha-se para viver. Gosto de tatuar, gosto de viajar. Fajão tem futuro. Se calhar, daqui a 20 ou 30 anos pode ser muito tarde para fazer seja o que for. Tem de ser agora. O meu grande plano é mesmo montar aqui um projecto e conseguir trazer pessoal para cá. Vivi sempre em cidades, estive em Inglaterra, e o que consigo ter aqui não consigo ter noutro lado”